
É preciso pôr fim imediato aos crimes que Israel impunemente comete contra o povo palestiniano!
É urgente o fim do genocídio, é urgente a Palestina livre e independente e a Paz no Médio Oriente!
O povo palestiniano vive diariamente o horror dos massacres cometidos por Israel. Os mortos são já muitas dezenas de milhares, incluindo milhares de crianças a que acrescem muitos mais feridos e desaparecidos. Com a sua política de ocupação e colonização, Israel tem como objetivo a aniquilação e expulsão do povo palestiniano da sua terra.
Para além dos ataques na Faixa de Gaza, Israel incrementa o bloqueio que impede a entrada de alimentos, água, medicamentos, equipamento médico e outros bens essenciais, matando de fome e de doença a população palestiniana.
Na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, intensifica-se a expulsão da população palestiniana e a construção de colonatos, em desrespeito do direito internacional.
É preciso denunciar a cumplicidade dos EUA, do Reino Unido, da União Europeia e de vários governos de países europeus, que desde o início apoiam a política de Israel e continuam a dar cobertura aos seus crimes.
Solidários com o povo palestiniano e a sua justa causa nacional, os subscritores deste apelo reclamam:
• Cessar-fogo real, imediato e permanente;
• Fim ao genocídio, aos massacres;
• Acesso irrestrito da ajuda humanitária sob a coordenação das Nações Unidas;
• Condenação pelo governo português do genocídio;
• Reconhecimento pelo Governo português do Estado da Palestina, sem condicionalismos e de acordo com o que determinam as resoluções das Nações Unidas;
• Suspensão das relações de âmbito militar entre Portugal e IsraeI e empenho de esforços do Governo português para a suspensão imediata do acordo de Associação UE / Israel;
• Retirada de Israel da Faixa de Gaza e de todos os territórios palestinianos ocupados em 1967, conforme as resoluções da ONU, nomeadamente a adoptada pela sua Assembleia Geral a 18 de setembro de 2024;
• Criação do Estado da Palestina com as fronteiras anteriores a junho de 1967 e capital em Jerusalém Oriental, e o cumprimento do direito ao retorno dos refugiados palestinianos, como determina o direito internacional;
• Fim da agressão israelita a outros países no Médio Oriente, e à ocupação dos seus territórios.
Apelamos à participação nas ações da Campanha de Solidariedade com o povo palestiniano que terão lugar em vários pontos do país, entre setembro e 29 de novembro – Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano – com a realização de manifestações em Lisboa e no Porto.
Primeiras organizações subscritoras:
Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional
Conselho Português para a Paz e Cooperação
Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente
Projecto Ruído – Associação Juvenil
Subscreve o apelo: https://forms.gle/5bZ1jeLdzXGkxUGB9