Outras Notícias

NATO

  • CPPC em Belgrado recorda agressão da NATO à Jugoslávia em 1999

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    Ilda Figueiredo e Julie Neves, da direção nacional do CPPC, participam entre 21 e 24 de março na conferência internacional «Da agressão a uma nova ordem justa», em Belgrado, que evoca os 25 anos da agressão da NATO contra a República Federativa da Jugoslávia (integrada então por Sérvia e Montenegro).
    Intervindo no primeiro painel, o CPPC lembrou que esta agressão «marcou o início de uma nova fase da ofensiva belicista dos EUA – com o apoio dos seus aliados na NATO e na UE – para recuperar o terreno que havia perdido com a alteração da correlação de forças a favor das forças da paz, do progresso social e da libertação nacional verificada após a Segunda Guerra Mundial». Essa agressão contra um país soberano, prosseguiu o CPPC, «não só significou o regresso da guerra à Europa, como o ponto de partida para novas operações de ingerência, de desestabilização e de agressão, nomeadamente contra o Iraque, o Afeganistão, a Líbia ou a Síria, entre muitos outros países».
    A guerra contra a Jugoslávia demonstrou a «profunda hipocrisia da NATO», que falsamente proclama a defesa da «liberdade, dos direitos, da democracia», denunciou ainda o CPPC, que manifestou também a sua preocupação com o massacre que Israel leva a cabo na Faixa de Gaza, contra o povo palestiniano, exigindo um cessar-fogo imediato e permanente, a ajuda humanitária e o fim da ocupação israelita, como determinam as resoluções da ONU.
    A 24 de março de 1999 iniciou-se o ataque militar direto à República Federativa da Jugoslávia levado a cabo pela NATO sob comando dos Estados Unidos da América (EUA), sem autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas e em flagrante violação da respetiva Carta, da Ata Final da Conferência de Helsínquia, e de princípios básicos do direito internacional. Ao atacar um Estado que não ameaçava nenhum dos seus membros, a NATO violou inclusive o seu próprio ato fundacional.
    Em 78 dias de bombardeamentos por ar e mar foram destruídos ou seriamente danificados edifícios governamentais, hospitais, aeroportos, centrais de eletricidade e de abastecimento de água, pontes, mercados, fábricas, comboios, a estações de televisão e outras infraestruturas civis, incluindo igrejas centenárias. Milhares de civis morreram ou ficaram feridos em resultado direto das sucessivas vagas de ataque; o emprego de munições de urânio empobrecido, de grafite, ou de fragmentação, e outros materiais tóxicos ou inflamáveis, causaram danos no meio ambiente e na população, que ainda hoje persistem.
    O CPPC, então como hoje, opôs-se à guerra, propôs a solução dos diferendos por negociações e promoveu amplas e diversificadas ações pela paz.
    A agressão à Jugoslávia, a primeira abertamente assumida pela NATO, constituiu uma violação flagrante do direito internacional – incluindo pela criação do protetorado da NATO no Kosovo, que constitui um grave precendente –, a que se seguiriam outras, como no Iraque, na Líbia ou na Síria.
  • CPPC EM VARSÓVIA

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação participa, hoje em Varsóvia, na Conferência Internacional contra a NATO organizada pelo Conselho Mundial da Paz.

    Nesta conferência participam delegados de mais de 20 países e de organizações internacionais.

    Recordamos que hoje a NATO inicia a sua cimeira de Varsóvia, e que, tal como em vários outros países, em Portugal se realizam várias acções em defesa da Paz e contra os propósitos belicistas desta cimeira, nas quais o CPPC apela à participação de todos.

    8 de Julho

    LISBOA - 18h, na Rua do Carmo

    COIMBRA - 17h, Praça 8 de Maio

    9 de Julho

    PORTO - 11h, Rua de Santa Catarina

  • CPPC participa em Conferência do GUE-NGL «There is an alternative - No to NATO»

                                                                

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) participou, em Bruxelas, na Conferência pela Paz sob o lema "Há uma alternativa - Não à NATO!", iniciativa do GUE/NGL, através de Ilda Figueiredo, presidente da Direcção Nacional, Rui Namorado Rosa e José Goulão, da Presidência do CPPC. Também participou a Presidente do Conselho Mundial da Paz (CMP), Socorro Gomes.
    Esta conferência, em que participou um conjunto muito alargado de oradores, activistas e organizações do movimento da paz da Europa e do Mundo, foi organizada no âmbito da realização da Cimeira da NATO, que decorre nos próximos dias 8 e 9 de Julho em Varsóvia.
    Os representantes do CPPC e do CMP denunciaram, nas suas intervenções, o carácter cada vez mais agressivo e belicista da NATO, o novo conceito estratégico da NATO, aprovado na Cimeira de Lisboa, em 2010, que a transformou na principal ameaça à Paz na Europa e no mundo. Mas, como também sublinharam, a guerra não é inevitável! As forças da Paz, os trabalhadores e os povos têm uma palavra a dizer!
    O povo português, em importantes momentos, expressou a sua inequívoca opção pela Paz e contra a participação de forças portuguesas na agressão a outros povos.

  • CPPC presente em iniciativa do Movimento da Paz (França)

    A convite do Movimento da Paz francês, Ilda Figueiredo, representando o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), participou em foruns que se realizaram no quadro do Congresso deste Movimento da Paz, que teve lugar nos dias 3 e 4 de Novembro, em Gennevilliers, Paris.
    Recorde-se que o Movimento da Paz francês é uma organização membro do Conselho Mundial da Paz.
    Os debates e mesas redondas que precederam este Congresso contaram com a presença de cerca de 280 pessoas, incluindo representantes de movimentos da paz de vários países, tendo o CPPC sido convidado a participar:

  • Declaração UE-NATO | O perigo de novas ameaças à paz

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    Num contexto em que aumenta a urgência da adoção de medidas positivas que visem o encontrar de soluções políticas e negociadas para os conflitos – que não serão resolvidos através de guerra –, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) olha com preocupação para a Declaração conjunta sobre a cooperação União Europeia-NATO, divulgada no passado dia 10 de janeiro. Uma declaração que não só não responde a esta necessidade urgente, como aponta para um caminho que representa uma nova e mais grave ameaça à paz e à segurança, particularmente na Europa.
    Lê-se na declaração que o objetivo do reforço da cooperação UE-NATO será “salvaguardar a paz e a segurança internacionais”. No entanto, não é possível esquecer que a corrida aos armamentos, o alargamento de blocos político-militares, incluindo na Ásia-Pacífico visando a China, as ingerências e as agressões militares à Jugoslávia, ao Iraque, ao Afeganistão, à Líbia ou à Síria, ou ainda os bloqueios e sanções impostos a países, que prejudicam gravemente importantes direitos dos povos e as suas condições de vida, demonstram que nem a NATO, nem a UE alguma vez respeitaram os valores, princípios e objetivos de paz que proclamam.
  • Desfile | Paz Sim! NATO Não! | Lisboa

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    Ontem, em Lisboa, afirmou-se « Paz Sim! NATO Não!» no desfile organizado por ocasião da cimeira da NATO, que decorreu ontem em Bruxelas. As intervenções foram feitas por João Barreiros, em nome da CGTP-IN e por Eduardo Lima, pelo CPPC, tendo a apresentação da iniciativa sido feita por Mariana Silva.
    Denunciou-se o imenso legado de morte, sofrimento e destruição, incluindo de deslocados e refugiados, causadas pelas guerras de agressão promovidas pela NATO – como se verificou na Jugoslávia, no Afeganistão ou na Líbia. A Cimeira do dia de ontem contribuiu para aprofundar o seu conceito estratégico ofensivo e a postura de confrontação, tornado claro que a NATO é responsável pelas trágicas consequências na vida destes países e dos seus povos.
  • Desfile e Concentração | Sim à Paz ! Não à NATO | Lisboa

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  • Dia 4 em Lisboa e dia 5 no Porto: «Sim à Paz! Não à NATO!»

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    Um conjunto de organizações assinala nos dias 4 e 5 de Abril o 70.º aniversário da Organização do Tratado do Atlântico Norte/NATO com a realização de actos públicos em Lisboa e no Porto onde, entre outras questões, será exigida a dissolução deste bloco político-militar.

    Em Lisboa, a acção decorre no dia 4 de Abril às 18 horas no Cais do Sodré. No Porto é no dia 5 na Rua de Santa Catarina, às 18 horas.

    As razões que presidem à convocatória das duas iniciativas são explicitadas no texto que a seguir se publica.

  • Discussão | A cimeira da NATO e a reunião do G7

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    Hoje às 22h terá lugar no canal do youtube do CEBRAPAZ- Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz - uma discussão sobre a cimeira da NATO e a reunião do G7, que contará com a participação de Ilda Figueiredo, Presidente da Direção Nacional do CPPC. O link para a transmissão do Youtube pode ser acedido em :
  • Dissolver a NATO, defender a soberania e a paz

     

    No momento em que se assinala o 16.º aniversário da agressão militar da NATO contra a República Federal da Jugoslávia (que compreendia, nesse ano de 1999, os actuais territórios da Sérvia, Montenegro e Kosovo), o CPPC recorda os 78 dias de bombardeamentos dirigidos contra importantes infra-estruturas económicas e sociais daquele país. Só este facto serviria para desmascarar os falsos argumentos então utilizados para justificar o ataque contra um país soberano. A destruição e desmantelamento da Jugoslávia não teve absolutamente nada a ver com a apregoada «defesa dos direitos humanos» dos kosovares albaneses, mas sim com a submissão de um povo e de um país aos ditames da «nova ordem mundial» que então se afirmava, na qual os EUA surgiam como potência política, económica e militarmente dominante.

  • É preciso investir na Paz e não na Guerra!

    Sim à Paz! Não aos Exercícios Militares da NATO!

    Participa e divulga!

    24 de Outubro - 15h - LISBOA

    Desfile

    Rua do Carmo até à Praça Luís de Camões

     

  • Em defesa da Paz

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) manifesta a sua profunda discordância com a aceitação por parte do Governo português de maiores responsabilidades de Portugal no âmbito da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

    A recente visita a Portugal do Secretário-geral da NATO motivou os velhos e gastos encómios à pretensa “bondade” deste bloco político-militar e as habituais declarações de empenho e fidelidade provindo dos mesmos sectores de sempre, incluindo de membros do actual governo – nomeadamente dos Ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa –, num artigo de opinião conjunto publicado num jornal diário.

  • Escalada armamentista da Cimeira da Nato é um perigo para a paz mundial

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    Independentemente de uma análise ulterior, as conclusões da cimeira da NATO, realizada em Bruxelas, nos passados dias 11 e 12 de Julho, confirmam o que o CPPC e as mais de 40 organizações que com ele convergiram na campanha «Sim à Paz! Não à NATO!» afirmaram, assim que foram conhecidos os seus objectivos, nomeadamente, que tal cimeira visava reforçar a «capacidade de intervenção belicista» deste bloco político-militar agressivo. É esse, de facto, o grave e perigoso caminho apontado, caminho a que o Governo português, inaceitavelmente, associou Portugal.

    Isto é claro desde logo pela reafirmação da possibilidade da NATO intervir em qualquer lugar sob qualquer pretexto: as «ameaças» e «desafios» identificados cobrem praticamente qualquer situação e ponto geográfico, a começar pela Europa, Médio Oriente e Norte de África; da Cimeira saiu ainda a decisão de constituir 30 batalhões mecanizados, 30 esquadrões aéreos e 30 navios de combate prontos a entrar em acção num prazo de 30 dias.

  • Europa diz: Sim à Paz! Não à NATO!

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    As organizações europeias membro do Conselho Mundial da Paz, de que o CPPC é coordenador, divulgaram um apelo em defesa da paz e contra a NATO e a sua cimeira de Londres.

    Sim à Paz! Não à NATO!
    Não à cimeira belicista de Londres

    A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) continuará a assinalar os seus 70 anos com uma cimeira de Chefes de Estado e Governo em Londres, de 3 a 4 de dezembro de 2019.

    Durante 70 anos, a NATO tem sido a ferramenta militar agressiva número um do imperialismo. É a maior e mais perigosa organização militar do mundo. Apesar das rivalidades entre seus membros individuais e das contradições que surgem de tempos em tempos, ela permanece intrínseca e profundamente interligada com as políticas dos EUA e da UE, seu chamado "pilar europeu".

  • Fim às operações de ingerência externa na Ucrânia



    O Conselho Português para a Paz e Cooperação acompanha com preocupação os desenvolvimentos da situação económica, social e política na Ucrânia, marcada por permanentes e crescentes tensões e alerta para a escandalosa ingerência externa nas suas questões internas, o que à luz do direito internacional só poderá merecer uma clara condenação.

  • Folheto distribuído pela campanha "Sim à Paz! Não à NATO!"

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    Veja o folheto distribuído pela campanha "Sim à Paz! Não à NATO!" https://issuu.com/conselho_paz/docs/folheto

     

  • Fórum de Belgrado: Resultados e conclusões da mesa redonda "Não Esquecer - Não à NATO"

    O CPPC recebeu do Fórum de Belgrado por um Mundo de Iguais, organização membro do Conselho Mundial da Paz, as conclusões de uma mesa redonda promovida por essa organização que divulgamos em seguida:

     

    RESULTADOS E CONCLUSÕES DA MESA REDONDA “NÃO ESQUECER – NÃO Á NATO”

    Belgrado, Sava Center, 23 de Março de 2015

    A agressão da NATO contra a Sérvia (RFJ) em 1999 é um crime contra a Paz e a Humanidade, um crime cujos autores não foram levados à justiça.

    Esta agressão foi o início da estratégia de intervencionismo mundial da NATO representando a mais forte violação dos princípios fundamentais do direito internacional e do papel das Nações Unidas, nomeadamente, do Conselho de Segurança. Assim, na área vital da Paz e da segurança, a NATO usurpou o papel das Nações Unidas.

    A NATO demonstrou um novo princípio: sempre que a lei constitui um obstáculo para alcançar os seus objectivos de conquista, a lei deve ser afastada.

    Os painelistas e todos os participantes da Mesa Redonda consideraram, por unanimidade, que a NATO, como uma aliança imperialista agressiva, em nenhum lugar do mundo foi parte de qualquer solução, mas antes um factor de conquistas, causador de divisões e conflitos, estilhaçando Estados, criando um caos "controlado" (Afeganistão, Iraque, Síria, Iémen, Líbia).

  • Hoje mais do que nunca, Impõe-se a dissolução da NATO

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    A Organização do Tratado do Atlântico Norte – NATO – cumpre o seu 71 anos a 4 de Abril. Se a sua existência é não só totalmente injustificável à luz da Carta das Nações Unidas como contrária à paz e ao desarmamento, a sua dissolução é hoje mais do que nunca uma necessidade e exigência colocada aos povos do mundo.

    O caráter belicista e agressivo da NATO e a urgência da sua dissolução não são de agora, pelo contrário, são há muito evidentes: nas guerras e agressões que promove; nas fabulosas despesas com armamento que assume; na doutrina nuclear que preconiza, em que se arroga no «direito» de utilização de armamento nuclear num primeiro ataque contra outro estado. Contudo, a pandemia da COVID-19 deixa ainda mais à vista que este bloco político-militar coloca a guerra, o intervencionismo, a corrida armamentista, o militarismo acima do direito à saúde, ao bem-estar e à vida dos povos.

  • I Conferência Internacional contra as Bases Militares Estrangeiras dos EUA e da NATO | Dublin - 16 a 18 de Novembro 2018

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    Realizou-se, em Dublin, de 16 a 18 do corrente mês de Novembro, acolhida pela Aliança pela Paz e a Neutralidade (PANA) da Irlanda, a I Conferência Internacional Contra as Bases Militares dos EUA e da NATO, em que participaram organizações da paz e anti-imperialistas, entre elas o Conselho Português para a Paz e Cooperação, representado por Filipe Ferreira e Ilda Figueiredo que foi convidada a intervir (ver abaixo) no painel sobre a Europa e a NATO.

    Esta Conferência culminou um movimento lançado nos EUA pela Coligação Contra as Bases Militares dos EUA no exterior, composta por entidades de defesa da paz, do ambiente e dos direitos sociais, a que se associaram organizações de todo mundo, entre as quais o Conselho Mundial da Paz e o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC).

  • Jornal distribuído pela campanha "Sim à Paz! Não à NATO!"

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    Veja o jornal distribuído pela campanha "Sim à Paz! Não à NATO!" https://issuu.com/…/docs/jornal_paz_sim_nao_a_nato__junho201

    Recordamos as próximas iniciativas promovidas pela campanha:

    Évora, 7 de Julho às 11 horas na Praça do Giraldo;
    Lisboa, 9 de Julho às 18 horas no Largo Camões;
    Coimbra, 10 de Julho a partir das 15 horas na Praça 8 de Maio;
    Faro, 10 de Julho às 18 horas na Rua Santo António;
    Porto, 12 de Julho às 18 horas na Rua de Santa Catarina.

    PARTICIPA E DIVULGA!!