Outras Notícias

Palestina

  • Mais um barco de solidariedade impedido de chegar a Gaza

    Solidário com o povo palestino e com as activistas que seguiam a bordo do “Barco de Mulheres para Gaza”, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), repudia o novo acto de violência de Israel ao interceptar, no passado 5 de Outubro, e sequestrar mais um barco e a sua tripulação, que se dirigiam à Faixa de Gaza para denunciar o inumano bloqueio de Israel aquele território palestino.

    A tripulação do barco agora aprisionado é constituída exclusivamente por mulheres, de diversas nacionalidades, vindas de Espanha, EUA, Suécia, Malásia, África do Sul, Austrália entre outros países.

    Este barco insere-se no movimento Flotilha da Liberdade iniciado em 2010 ano em que o navio turco Navi Marmara que se dirigia para Gaza foi tomado por forças especiais israelitas, num ataque que provocou a morte de 10 dos activistas a bordo.

    O apelo das tripulantes agora detidas é para que os governos de todo o mundo tomem uma posição contra o bloqueio ilegal de Gaza, inserido no apoio ao povo palestino e ao seu direito a resistir à ocupação, opressão e à injustiça.

    Transmitimos o apelo para que todos os que defendem a causa do povo palestino, expressem a sua veemente condenação à ocupação israelita da Palestina de que o bloqueio da Faixa de Gaza é parte, e que exijam a imediata libertação das activistas agora detidas.

    Liberdade para a Palestina!

  • Manifestação - Paz no Médio Oriente! 14 de janeiro 2024

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    A solidariedade com o povo palestiniano tem de prosseguir!
    Pela Paz no Médio Oriente! Palestina Independente!
    É urgente pôr fim à guerra!
    É urgente pôr fim ao massacre!

    Independentemente dos desenvolvimentos que venham a ter lugar até ao dia 14 de janeiro, a situação dramática que se vive na Palestina, em especial na Faixa de Gaza exige o prosseguimento da solidariedade com o povo palestiniano!

    A criminosa e cruel violação de qualquer princípio humanitário por parte de Israel, na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, é todos os dias demonstrada pela chacina, pelos brutais bombardeamentos, pelos ataques a hospitais, ambulâncias, escolas, agências da ONU, pelos cortes de água, eletricidade, bloqueio a alimentos e medicamentos.

    O grau de destruição e morte causado por esta agressão é inaceitável: dezenas de milhar de mortos e feridos, na sua maioria crianças e mulheres; milhares de desaparecidos; quase toda a população da Faixa de Gaza, mais de 2 milhões de pessoas, deslocada ou sem abrigo, centenas de funcionários das agências humanitárias da ONU e pessoal de saúde mortos.
    Denunciamos e condenamos a hipocrisia e cumplicidade daqueles que tudo fazem para branquear e permitir que a chacina continue. São inadmissíveis os vetos e votos contra dos Estados Unidos da América e de países europeus às exigências da ONU dum cessar-fogo humanitário imediato e permanente em Gaza.
    É preciso parar! E é preciso encontrar soluções duradouras.

    É preciso com urgência:

    - um cessar-fogo imediato e permanente;
    - pôr fim a novos bombardeamentos e ataques israelitas;
    - assegurar que o massacre acabe de uma vez por todas;
    - garantir a ajuda humanitária e a reconstrução da Faixa de Gaza;
    - pôr fim à violência dos militares e colonos israelitas na Cisjordânia;
    - pôr fim a 17 anos de desumano cerco da Faixa de Gaza;
    - libertar todos os detidos;
    - impedir a expulsão dos palestinianos da sua terra.

    É preciso que, após muitas décadas de promessas incumpridas, seja finalmente concretizado um Estado Palestiniano soberano e independente, com controlo soberano das suas fronteiras e recursos.

    A Palestina e o Médio Oriente precisam de paz, o que exige o reconhecimento e cumprimento dos direitos nacionais do povo palestiniano. O prolongamento e instigação deste conflito constituem uma grave ameaça à paz em toda a região e no mundo.
    É necessário manter o nosso empenhamento e a nossa solidariedade.
    Dia 14 de Janeiro, às 15 horas, voltamos às ruas de Lisboa, em Manifestação, com início em Sete Rios.
    Junta-te a nós!
    Palestina vencerá! ⯑⯑

    Organizações subscritoras até ao momento:
    Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional
    Conselho Português para a Paz e Cooperação
    Movimentos Pelos Direitos do Povo Palestiniano e Pela Paz no Médio Oriente
    Projecto Ruído - Associação Juvenil
  • Manifestação no Porto - Semana de Solidariedade com o Povo Palestiniano

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    No dia 26 de novembro teve início, com a manifestação no Porto, a semana de solidariedade com o povo palestiniano promovida pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional, pelo Movimento Pelos Direitos do Povo Palestiniano e Pela Paz no Médio Oriente e pelo Projecto Ruído.
    Mais uma vez, centenas de pessoas, acompanhadas pela associação dos mareantes do Rio Douro, reafirmaram a exigência da Paz no Médio Oriente, afirmando que urge um cessar-fogo permanente e não apenas pausas humanitárias.
    Apresentados pela jovem Joana Machado, intervieram Maria João Antunes, pelo MPPM, e Ilda Figueiredo, pelo CPPC, e houve ainda espaço para intervenções poéticas pelas vozes de Francisco Aguiar, Olga Dias e Pedro Marques.
    A afirmação da semana de solidariedade com o povo palestiniano continuará com diversas ações, nas quais apelamos a participação de todos:
    ÉVORA, 28 de novembro às 18h, no Largo Camões
    LISBOA, 29 de novembro às 18h, no Martim Moniz
    FUNCHAL, 29 de novembro às 19h, no Largo dos Varadouros
  • Manifestação pela Paz e em Solidariedade com o povo palestino

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    Em Évora, no dia 5 de Julho, várias organizações desfilaram em manifestação pelas ruas de Évora, exigindo um cessar-fogo e a Palestina Livre!

  • Manifestação Pela Paz no Médio Oriente

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    MANIFESTAÇÃO
    6 DE ABRIL
    LISBOA
    EMBAIXADA DE ISRAEL até à ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

    PAZ NO MEDIO ORIENTE! PALESTINA INDEPENDENTE FIM AO GENOCÍDIO! 

  • Manifestações de Solidariedade com a Palestina

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    No passado sábado, dia 10 de fevereiro, o Conselho Português para a Paz e Cooperação esteve presente nas ações de solidariedade com o povo palestino nas cidades de Lisboa, Faro e Braga!
    Pela Paz no Médio Oriente, por um cessar-fogo imediato, Palestina Vencerá!
     
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  • Mãos pela Paz - Porto

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    Realizou-se, no dia 3 de junho, ao final da tarde, no jardim do Marquês, no Porto, uma sessão que teve pintura com Miguel Januário, poesia com Vários amigos que leram poemas e música e canto com José da Silva.
    Houve também intervenção política com Joana Machado, do Projecto Ruído, que apresentou, José António Gomes do MPPM e Ilda Figueiredo do CPPC.
    Ali se salientou que, ao longo dos últimos oito meses temos estado na rua a exigir a Paz, a denunciar a guerra na Ucrânia e em qualquer lado do mundo, a denunciar o massacre em Gaza, a ocupação e os bombardeamentos que Israel continua a fazer na Palestina, apesar das denúncias, das decisões da ONU, do Tribunal Internacional de Justiça.
    Temos expressado, de diferentes formas, a nossa profunda indignação e condenação face ao genocídio do povo palestino. São oito meses de massacres, de profundo horror, de intensificação da política israelita de ilegal ocupação e colonização de territórios palestinianos.
    Mesmo dois dias após o Tribunal Internacional de Justiça ter ordenado a interrupção imediata da ofensiva militar de Israel contra a cidade palestiniana de Rafah, Israel cometeu novos massacres, que, nos últimos meses, provocaram a morte a mais de 36 000 pessoas, feriram outras 81 000, para além das 11 000 que permanecem desaparecidas, entre as quais muitos milhares de crianças.
    Ali se reafirmou que não deixaremos, como nunca deixámos, que a luta do povo palestiniano seja esquecida ou apagada!
    Ali se exigiu:
    Cessar-fogo imediato e permanente!
    Reconhecimento oficial do Estado da Palestina por parte das autoridades portuguesas, nomeadamente do governo português.
    Urgente ajuda humanitária e reconstrução da Faixa de Gaza!
    Ali se deu a conhecer a Petição a exigir ao Governo Português o reconhecimento do Estado da Palestina e se recolheram de imediato muitas assinaturas.
    Ali se anunciou que no dia 14 de Junho vamos voltar à rua. A manifestação vai comecar na Praça da Batalha, pelas18h30.
  • Mãos pela Paz - Solidariedade com a Palestina

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    Mãos pela Paz!
    Oficina de pintura, música e poesia
    Participa, no dia 3 de Junho às 18h30 no Jardim do Marquês, no Porto!
    Continuamos a expressar a nossa solidariedade com a Palestina!
  • Marcha Nacional em Lisboa

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação esteve presente, no dia 18 de novembro, na manifestação de solidariedade com o povo palestiniano, que teve lugar em Lisboa.
    Pela Paz no Médio Oriente!
    Palestina vencerá!
  • Milhares de pessoas em Lisboa marcham pela Paz no Médio Oriente e pelo fim ao genocídio

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    No dia 6 de Abril, milhares encheram as ruas de Lisboa para exigir a Paz no Medio Oriente, uma Palestina livre e o fim do genocídio.
    Por um cessar-fogo permanente e imediato!
    Palestina Vencerá!
  • Milhares de pessoas exigem Paz no Médio Oriente, em Lisboa - 14 de janeiro de 2024

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    Muitos milhares de pessoas participaram na manifestação "Paz no Médio Oriente, Palestina independente", que simbolicamente uniu as embaixadas dos EUA e de Israel - o cúmplice e o criminoso - numa expressiva denúncia do massacre que desde há já 100 dias é cometido na Faixa de Gaza, contra o povo palestiniano: até ao momento foram já assassinadas 23 mil pessoas, entre as quais mais de 9000 crianças, mais de dois milhões obrigadas a abandonar as suas casas. Sob os bombardeamentos sucumbem diariamente profissionais de saúde, jornalistas, trabalhadores humanitários e funcionários das Nações Unidas. É urgente travar o massacre, ouviu-se e leu-se uma e outra vez.
     
    A iniciativa da África do Sul de instaurar um processo contra Israel por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça foi saudada em pancartas, palavras de ordem e intervenções, lembrando-se que foi Nelson Mandela quem um dia afirmou que a liberdade dos sul-africanos, que tinham vencido o apartheid, não estaria completa sem a dos palestinianos.
     
    Nas várias intervenções, proferidas junto à embaixada de Israel, denunciou-se a brutalidade dos ataques de Israel contra a população da Faixa de Gaza, mas também na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, onde se sucedem os assassinatos e as expulsões de populações das suas casas. E reafirmou-se a defesa dos direitos nacionais do povo palestiniano, nomeadamente o fim da ocupação e a criação do Estado da Palestina soberano, independente e viável nas fronteiras anteriores a 1967, como consagrado nas resoluções das Nações Unidas.
     
    Intervieram no local um médico e um jornalista e foram lidas três mensagens: da jovem ativista palestiniana Ahed Tamimi, do Hadash (Frente Democrática para a Paz e Igualdade, de Israel), e das quatro organizações promotoras da manifestação - o CPPC, a CGTP-IN, o MPPM e o Projeto Ruído - Associação Juvenil.
     
    Após terem sido realçados os princípios consagrados no artigo 7.º da Constituição da República Portuguesa, gritou-se "25 de Abril Sempre!" e escutou-se a "Grândola, Vila Morena", ou não tivesse sido a paz e a solidariedade com os povos valores da Revolução que cumpre 50 anos em 2024.
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  • Milhares na manifestação em Lisboa - 29 de outubro de 2023

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    No dia 29 de outubro, durante a tarde, milhares de pessoas saíram à rua em defesa da Paz, por uma Palestina independente.
    Saindo do Martim Moniz em direção à Praça do Município, em Lisboa, foram muitos os que se juntaram à manifestação promovida pelo Movimento Pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM); pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses/Intersindical Nacional (CGTP-IN); e pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC).
    Durante a manifestação, as faixas, pancartas e bandeiras exigiam o fim imediato dos bombardeamentos, denunciando a profunda hipocrisia dos EUA, da União Europeia e de vários governos europeus, incluindo o português, que com a retórica do ”direito de resposta de Israel” alimentam o conflito e dão cobertura a crimes de guerra como os castigos colectivos sobre populações civis e a deslocações forçadas dos palestinos.
    Na praça do município, apresentado por Fernando Jorge, Pedro Gamboa fez leitura de um poema e a ele seguiu-se Sebastião Antunes, cantando duas músicas em defesa da paz.
    As intervenções das organizações promotoras foram feitas por Ilda Figueiredo, do CPPC, Carlos Almeida, do MPPM, Isabel Camarinha, da CGTP, e ainda por Rui Estrela do movimento Vida Justa, subscritor da manifestação, e por Dima Mohammed, palestina e professora em Portugal. Afirmou-se a profunda necessidade de prosseguir a luta pela paz no Médio Oriente e pelos direitos do povo da Palestina!
    A moção lida e aprovada reafirmou as reivindicações da manifestação e marcou o caminho para a continuação de iniciativas em defesa da Paz e dos direitos do povo da Palestina.
    Moção
    Os participantes na Manifestação “Paz no Médio Oriente - Palestina Independente - Não à guerra! Não ao massacre!”, promovida pela CGTP-IN, CPPC e MPPM, e que contou com a adesão de dezenas de organizações, reclamam:
    1) O fim imediato dos bombardeamentos sobre a Faixa de Gaza e do massacre dos seus
    habitantes.
    Esta é a exigência inadiável, de emergência, que tem de ser acompanhada pelo envio imediato de toda a ajuda humanitária necessária, pelo restabelecimento das condições de funcionamento dos hospitais e centros de apoio médico, pelo fim imediato do cruel e desumano cerco à Faixa de Gaza,
    em vigor desde há 17 anos, e pelo fim da violência das forças armadas e dos colonos israelitas contra a população da Cisjordânia.
    2) Que seja cortado o passo à escalada e alastramento da guerra aos países vizinhos e a todo o Médio Oriente.
    O perigo de extensão da guerra é evidente. Uma tal guerra generalizada no Médio Oriente, região já tão martirizada por décadas de invasões, agressões e guerras, seria uma catástrofe. É preciso travá-la, antes que se concretize.
    3) Que se encete, finalmente, um real processo político conducente à criação dum Estado da
    Palestina, independente e soberano, com controlo das suas fronteiras.
    Na origem daquilo a que assistimos estão décadas de ocupação e agressão israelita, décadas de negação do direito do povo da Palestina a um Estado independente e soberano, como prometido por inúmeras resoluções da ONU que ficaram sempre por cumprir.
    Não pode haver Paz no Médio Oriente sem o reconhecimento dos direitos inalienáveis do povo da Palestina. É inadiável a exigência da concretização rápida desses direitos.
    Essa é a única forma de pôr fim ao ciclo de guerra, ao sofrimento do povo palestiniano, do povo israelita e de todos os povos do Médio Oriente.
    * * *
    Aqui estamos unidos por tais objectivos e a nossa luta não vai parar.
    Saudamos todos aqueles que por todo o País se levantam pela paz e pelos direitos do povo da
    Palestina. Saudamos todos os que participaram nas muitas acções já realizadas nestes dias - em Lisboa, no Porto, em Braga, em Coimbra, em Évora e outros locais – e que certamente vão participar nas iniciativas já anunciadas para Portalegre, Viana do Castelo, Viseu, Setúbal, Baixa da Banheira, Almada, Montijo e Santarém, entre muitas outras que estão em preparação. Saudamos os mais de 100 homens e mulheres das artes e da cultura que subscreveram o apelo de apoio a esta nossa Manifestação.
    Apelamos a todos que se continuem a mobilizar e contribuam para a intensificação dum amplo movimento pelo fim da agressão a Gaza, de solidariedade com o povo da Palestina e pela Paz no Médio Oriente.
    Um movimento que não desistirá de parar o massacre e que terá uma forte expressão em torno do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina, dia 29 de Novembro,
    nomeadamente com acções de rua em defesa da Paz no Médio Oriente e pelos direitos do povo palestiniano.
    Entretanto, e porque enquanto as armas não se calarem, as nossas vozes e a nossa luta pela paz e pela Palestina também não vão parar, informamos e apelamos à mobilização para uma grande vigília pelo Povo da Palestina, a realizar em Lisboa, na Alameda Afonso Henriques, na próxima sexta-feira, dia 3 de Novembro, às 18 horas, onde afirmaremos que por cada bomba criminosa caída em Gaza, nascerá em Portugal uma bandeira palestina de resistência e de luta pela paz e pela
    justiça”.
    Paz no Médio Oriente! Palestina independente! Não à guerra! Não ao massacre!
     
    Lisboa, 29 de Outubro de 2023
  • Movimento pela Paz de Israel - Pela paz, contra a ocupação

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação saúda de forma calorosa o Comité pela Paz e Solidariedade de Israel e os milhares de cidadãos israelitas que participaram na grande manifestação de dia 27, em Telavive, contra a ocupação dos territórios ilegalmente ocupados da Palestina e pela efectiva implementação da solução dos dois Estados, o que significa o reconhecimento e a criação do Estado da Palestina, nas fronteiras anteriores a Junho de 1967 e com capital em Jerusalém Leste.

  • MPPM condena escalada de violência punitiva de Israel contra a Palestina ocupada

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    O MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – manifesta a sua profunda preocupação pela escalada de violência por parte das forças armadas e de civis israelitas contra a população da Palestina ocupada, alegadamente como resposta à morte de três jovens colonos israelitas ocorrida em circunstâncias por esclarecer, numa zona C da Margem Ocidental, sob controlo do exército de ocupação de Israel. Estas acções não são mais que o intensificar de um clima de violência omnipresente no quotidiano dos palestinos.

    O MPPM condena vivamente o assassinato dos três jovens israelitas por agressores não identificados. Como condena todas as mortes de civis inocentes, quaisquer que sejam as nacionalidades das vítimas e dos agressores. Condena, por isso, o bárbaro assassinato de Mohamad Abu Khaderis, no passado dia 2, por elementos das milícias de colonos judaicos de Jerusalém, que o raptaram, torturaram e queimaram. Como condena a agressão e tentativa de rapto, na véspera, de Musa Zaloum, de 8 anos, e o acto criminoso que deixou Sanabel Al-Tous, de 9 anos, às portas da morte. Como condena, ainda, a morte a sangue frio, pelo exército israelita, de Nadim Nwarah, de 17 anos, de Mohmmad Odeh, de 16 anos, Mohammad Dudeen, de 15 anos, e de Yousef Abu Zagha, de 16 anos. O MPPM denuncia, por isso, o silêncio, ou a cumplicidade dúplice dos que lamentam compungidamente a morte dos jovens colonos israelitas, e se mostram insensíveis e assistem em silêncio à brutalidade a que a população palestina é sujeita por parte do aparelho militar de Israel.

    Todos estes actos de violência são fruto de campanhas de ódio aos palestinos, alimentadas pelas forças de ocupação e o governo de Israel e perante o silêncio cúmplice dos seus aliados, a começar pelos Estados Unidos da América. Os incitamentos à violência são constantes. Em Haifa, membros do Likud exigiram a morte de Hanin Zoabi, uma deputada árabe-israelita do Knesset. O antigo ministro da Defesa de Israel, Benjamin Ben-Eliezer, pediu ao governo o assassinato dos líderes do Hamas. Soldados israelitas publicam impunemente selfies com mensagens de “morte aos árabes”.

    À luz do direito internacional, designadamente da Quarta Convenção de Genebra, Israel, enquanto potência ocupante da Palestina, tem a obrigação de garantir a segurança da população ocupada e está impedida de transferir pessoas do seu território para o território ocupado. Ao invés, Israel intensifica, a cada dia que passa, a sua política ilegal de construção de novos colonatos e de expansão dos existentes, incluindo nos seus habitantes grupos que abertamente advogam o racismo e a violência contra os palestinos. Os actos criminosos cometidos por colonos contra os habitantes da Palestina ocupada ficam, sistematicamente, impunes. Como têm ficado impunes a vandalização de lugares sagrados de cristãos e muçulmanos, como tem ficado impune a destruição de património de palestinos.

    De par com estes actos de violência, Israel iniciou operações militares de grande envergadura contra a Faixa de Gaza e a Margem Ocidental.

    Na que é considerada a maior operação militar contra a Margem Ocidental na última década, Israel invadiu campos de refugiados, aldeias e cidades. De acordo com a Autoridade Palestina, quase 600 palestinos foram presos na operação, incluindo 24 deputados do Conselho Legislativo. Pelo menos quinze palestinos, incluindo crianças, foram mortos.

    Também na Faixa de Gaza a população civil tem sido alvo de ataques de mísseis e bombardeamentos de artilharia. Há notícia de civis mortos e feridos em Al-Qarara, Al-Shatei e Khuzaa’ . Estes ataques acarretam, também, a destruição de propriedades e infra-estruturas, afundando ainda mais a debilitada economia da região, vítima de um bloqueio ilegal e desumano, e agudizando as condições dramáticas em que vive a população palestina, encarcerada na sua própria terra.

    É urgente e inadiável que a opinião pública portuguesa se insurja contra este estado de coisas e exija, nomeadamente do Governo de Portugal:

    - O fim imediato da espiral de violência punitiva contra civis, das prisões e detenções em massa, dos ataques e das incursões militares israelitas;

    - A libertação das centenas de presos dos últimos dias, bem como dos milhares de presos políticos palestinos;

    - Uma investigação isenta e levada às últimas consequências dos crimes de guerra cometidos por Israel enquanto potência ocupante da Palestina;

    - O fim da expansão ou construção de novos colonatos, e o desmantelamento de todos os existentes que são, à luz do direito internacional, ilegais e ilegítimos

    - Boicote activo às relações com os colonatos judaicos ilegais e com as entidades que com eles compactuam

    - Apoio humanitário ao povo palestino vítima dos ataques criminosos de civis e militares israelitas

    - Fim do bloqueio ilegal à Faixa de Gaza e retirada das forças de ocupação da Margem Ocidental;

    - O fim da ocupação sionista e a constituição de um Estado Palestino dentro das fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Leste como capital, e uma solução justa para o problema dos refugiados palestinos, de harmonia com o direito internacional, e desde logo as resoluções pertinentes das Nações Unidas.

    Lisboa, 5 de Julho de 2014

    A Direcção Nacional do MPPM

    MPPM – MOVIMENTO PELOS DIREITOS DO POVO PALESTINO E PELA PAZ NO MÉDIO ORIENTE

    Presidente da Assembleia Geral | Carlos Araújo Sequeira

    Presidente da Direcção Nacional | Maria do Céu Guerra

    Vice-Presidentes | Carlos Almeida, Carlos Carvalho, Frei Bento Domingues

    Secretário para as Relações Internacionais | Silas Cerqueira

    Presidente do Conselho Fiscal | Frederico da Gama Carvalho

    Rua Silva Carvalho, 184 – 1º Dtº | 1250-258 Lisboa | Portugal | Tel. 213 889 076 | NIPC: 508267030

    Este endereço de correio electrónico está protegido contra leitura por robôs. Necessita activar o JavaScript para o visualizar. | www.mppm-palestina.org | www.facebook.com/MPPM.Movimento.Palestina

    O MPPM é uma Organização Não Governamental acreditada pelo Comité das Nações Unidas para o Exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino (Deliberação de 17 de Setembro de 2009)

  • Mundo condena provocação dos EUA na Palestina

    A Assembleia-geral das Nações Unidas rejeitou esmagadoramente a provocação dos EUA de reconhecerem Jerusalém como capital de Israel. Numa votação realizada no dia 21, 128 países votaram favoravelmente a resolução condenatória. Nove países votaram contra (entre os quais EUA e Israel, evidentemente), 35 abstiveram-se e 20 estiveram ausentes, evitando a votação.

  • Na Praia de Matosinhos lembrámos as praias de Gaza

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    No dia 2 de Agosto o CPPC em conjunto com a CGTP, MPPM e Projecto Ruído, realizou, na Praia de Matosinhos, uma Iniciativa Pública sobre o lema, a Palestina e o flagelo de Gaza. Uma Exposição que mostra o “antes e o Depois” do conflito.
    “GAZA: MAR DE MEMÓRIAS E LUTO - Uma exposição sobre as praias, a guerra e as crianças perdidas“
    Centenas de pessoas passaram pela esplanada e foram vendo as fotografias com os horrores da guerra, leram que desde o início do conflito, mais de 17 mil crianças palestinianas foram mortas pelas mãos assassinas israelitas, em consequência dos bombardeamentos, colapsos de edifícios, falta de cuidados médicos e fome. Milhares de outras crianças ficaram órfãs, feridas ou com traumas psicológicos profundos.
    Trocaram-se palavras, muitas reflexões, olhares de indignação e profunda tristeza.
    Porém, reforçou-se a necessidade do reforço do movimento de solidariedade com a Palestina, não esquecemos esta luta, não esquecemos as quase 18000 crianças.
  • NAKBA: 66 anos de sofrimento e luta do Povo Palestino



    15 de Maio de 1948, data fatídica, para o Povo Palestino e para a Humanidade, quando foi decidida a constituição do Estado de Israel nos territórios da Palestina. A expulsão de centenas de milhares de cidadãos das suas casas, cidades e aldeias, muitas delas destruídas pelas milícias sionistas, fica na História como um dos actos mais bárbaros e violentos cometidos sobre um povo pacífico, que apenas pretendia viver em paz, nas terras que eram suas e tinham sido dos seus antepassados, desde há milhares de anos.

  • NAKBA: 67 anos de opressão israelita sobre o Povo Palestino

    15 de Maio de 1948 fica marcado na História como o início da tragédia que se abateu sobre o Povo Palestino. Um dia depois da Grã-Bretanha ter abandonado o Território da Palestina histórica sem assegurar o cumprimento do mandato, que lhe tinha sido atribuído pela Organização das Nações Unidas, que visava assegurar a aplicação da Resolução nº 181, de 29 de Novembro de 1947, que decidiu a divisão da Palestina em dois Estados - Israel e Palestina - e de Israel ter proclamado, unilateralmente, a independência, teve início a guerra entre os estados árabes, com fronteiras com a Palestina, e o recém-criado Estado de Israel, a qual durou cerca de um ano.

  • Não à agressão israelita!

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação condena a nova onda de bombardeamentos de Israel contra a população palestina da Faixa de Gaza e a ocupação da cidade de Hebron na Cisjordânia, actos de agressão e de guerra a somar a uma, mais que extensa, lista de ilegalidades e crimes de Israel contra o povo palestino.

    Esta nova onda de violência surge “justificada” pela descoberta dos cadáveres de três israelitas que se encontravam desaparecidos, acusando o Governo de Israel o Hamas de ser o responsável pelo seu rapto e assassínio – Hamas que nega qualquer envolvimento na morte destes jovens.

    O CPPC lamenta a morte destes três jovens. Três vítimas mais de um conflito que se estende à demasiados anos e do qual a esmagadora maioria das vítimas são palestinas, muitas das quais crianças e para o qual apenas a paz poderá ser solução.

    O CPPC não pode deixar de criticar que o Governo de Israel esteja a utilizar estas 3 vitimas para trazer mais violência e morte à região. Que Israel tente, uma vez mais dividir o povo palestino, para enfraquecer a sua luta e impossibilitar uma solução justa para um conflito que resulta, no essencial, das continuadas ocupação e agressões israelitas do território palestino, procurando inviabilizar pela violência e a colonização a criação de um Estado Palestino, com as fronteiras de 1967 e capital em Jerusalém Leste – é disto exemplo recente o anúncio da construção de novos colonatos nos territórios ilegalmente ocupados.

    Reafirmando a legitimidade da luta do povo palestino o CPPC reclama o direito deste à Paz, à Liberdade, a uma vida digna e a um Estado independente, soberano e viável – única solução duradoura para a paz na região.

     

  • Não à anexação! Fim aos crimes de Israel!

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    A Praça do Martim Moniz, em Lisboa, acolheu no dia 6 de Julho uma acção de solidariedade com o povo da Palestina, confrontado com a intenção do Estado de Israel de anexar 30% do território da Cisjordânia. Promovida pelo CPPC, o MPPM e a CGTP-IN, a acção contou com a presença de mais de uma centena de pessoas, que cumpriram escrupulosamente as medidas de segurança sanitária impostas pelo surto de COVID-19, nomeadamente o distanciamento físico e o uso de máscaras. A solidariedade, essa, não ficou confinada.
    Os participantes, entre os quais se encontravam membros da comunidade palestina residente em Lisboa, empunharam bandeiras das organizações promotoras e pancartas, onde se lia «Não à anexação! Fim aos crimes de Israel! Solidariedade com a Palestina». Algumas tinham os nomes e idades de jovens assassinados recentemente pela repressão das forças israelitas ocupantes: Zaid Qaisiya, de 17 anos; Mohammad Hamayel, de 15; Lyad Al-Halak, de 32.