Outras Notícias

Leilão Solidário - Vila Nova de Gaia

Realizou-se, no dia 29 de março, o Leilão Solidário promovido pela Cooperativa Artistas de Gaia e de solidariedade com o povo ucraniano, no Espaço Paz, do Conselho Português para a Paz e Cooperação, que acolheu as obras de 120 artistas, e que teve o apoio da CM de Vila Nova de Gaia, que também se fez representar, incluindo a vereadora do Pelouro da Cultura e o Presidente da Assembleia Municipal.
O leilão foi um êxito, com a venda da maioria das obras adquiridas pelo público numeroso que acorreu ao Espaço da Paz.

Fim à ocupação israelita - Solidariedade com o povo palestino!

 

O Conselho Português para a Paz e Cooperação assinala e comemora o Dia da Terra Palestina que se celebra hoje, dia 30 de Março, reafirmando o fim da ilegal ocupação de territórios palestinos por parte de Israel e a exigência do cumprimento do direito internacional, designadamente dos direitos nacionais do povo palestino.
No dia 30 de Março de 1976, seis jovens palestinos foram assassinados, centenas foram feridos e detidos por tropas israelitas durante a greve geral e grandes manifestações contra a ilegal e violenta expropriação de terras palestinas por parte de Israel, tornando esta data um momento marcante da legítima resistência do povo palestino contra a ocupação, da sua justa luta por uma Palestina livre e independente.
46 anos depois dos acontecimentos de 30 de março de1976, mantém-se o desrespeito do direito internacional, incluindo de múltiplas resoluções da ONU, por parte do Estado de Israel, continuando a verificar-se a ilegal ocupação de territórios palestinos, sustentada na política colonialista e xenófoba das autoridades israelitas, que é apoiada política, financeira e militarmente pelos Estados Unidos da América, mas também pela União Europeia.
Ao evocar o Dia da Terra, o CPPC reafirma a sua condenação da política criminosa das autoridades israelitas e apela ao prosseguimento da ação de solidariedade para com a heróica resistência do povo palestino, exigindo o cumprimento pelos seus inalienáveis direitos nacionais.
O CPPC reafirma que é urgente um caminho que almeje a Paz, caminho esse que tem justamente de passar pelo cumprimento do direito internacional, logo pelo fim da ilegal ocupação dos territórios palestinos por parte de Israel, por um Estado da Palestina livre e independente, nas fronteiras de 1967 e com capital em Jerusalém Leste, conforme as resoluções da ONU, pelo respeito do direito de regresso dos refugiados palestinos, pela libertação dos presos políticos palestinos encarcerados nas prisões israelitas.
O CPPC insta o governo português, no quadro dos princípios da Constituição da República Portuguesa, da Carta das Nações Unidas, do direito internacional, a agir de forma efectiva, nas instituições internacionais, onde se faz representar em prol do cumprimento dos direitos nacionais do povo palestino, há décadas brutalmente desrespeitados por Israel.

CPPC repudia decisão do Governo de Espanha quanto ao Sara Ocidental

Dia 18 de Março, o Governo espanhol, na pessoa do seu Primeiro-ministro, Pedro Sánchez, apoiou a pretensão do Reino de Marrocos de prolongar a ilegal ocupação de territórios do Sara Ocidental, através de um denominado ‘estatuto de autonomia’.
A mudança de posição por parte do Governo espanhol é contrária ao direito internacional e desrespeita as resoluções adoptadas no âmbito das Nações Unidas. Resoluções essas que estabelecem o respeito e cumprimento do inalienável direito à autodeterminação do povo sarauí.
Recorde-se que o Reino de Marrocos oprime o povo sarauí nos territórios ocupados e prossegue ainda com a pilhagem dos recursos naturais do Sara Ocidental.
O território do Sara Ocidental é o único território em África pendente de descolonização e, portanto, considerado pela ONU um Território Não Autónomo. Enquanto potência administrante colonial, Espanha não deve desresponsabilizar-se pelo cumprimento do direito à auto-determinação do povo sarauí e muito menos adoptar uma postura que procure legitimar a ilegal ocupação do Sara Ocidental pelo Reino de Marrocos.
O Conselho Português para a Paz e Cooperação repudia esta decisão do Governo espanhol e reafirma a sua solidariedade com a luta do povo sarauí pelos seus direitos nacionais e com a Frente Polisário, sua legítima representante.
O CPPC sublinha que Governo português está constitucionalmente obrigado a tomar uma clara posição de condenação da ilegal ocupação do Sara Ocidental por parte do Reino de Marrocos e de exigência do cumprimento das resoluções da ONU sobre o Sara Ocidental no que respeita ao cumprimento do direito à auto-determinação do povo sarauí.

Alcácer do Sal | Parar a Guerra! Dar uma Oportunidade à Paz!

 

Também em Álcacer do Sal, no passado dia 26 de março, se realizou uma iniciativa intitulada "Parar a Guerra! Dar uma Oportunidade à Paz!", onde intervieram Rui Garcia, vice-presidente do CPPC, José Santana, pela União Local de sindicatos de Sines e Vítor Proença, presidente da Câmara Municipal. Reafirmou-se a urgência de pôr fim à guerra na Ucrânia e no mundo e promover as negociações alcançado soluções que sirvam aos povos e à Paz!