
 
No texto da Resolução nº 68/32 da Assembleia Geral das Nações Unidas, pode ler-se: “Declara o 26 de Setembro Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares dedicado à promoção deste objectivo, incluindo através do aumento da consciência e do conhecimento do público sobre a ameaça que representam para a humanidade as armas nucleares a necessidade da sua eliminação total, a fim de mobilizar esforços 
internacionais para alcançar o objectivo comum de um mundo livre de armas nucleares”.
 
Segundo a ONU, existem actualmente no mundo quase 13 mil armas nucleares, que constituem indubitavelmente a maior ameaça à Humanidade e à própria vida no planeta.
Desde o horror do criminoso lançamento pelos Estados Unidos da América de duas bombas atómicas sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasaqui, em 6 e 9 de Agosto de 1945, que mataram ou feriram gravemente centenas de milhares de pessoas, num mar de fogo e radiação, muitas tentativas existiram, designadamente no âmbito da ONU, para pôr cobro à corrida aos armamentos, particularmente nucleares.
 
Desde os anos 90 do século passado, ao invés de se evoluir para o desanuviamento e para o desarmamento nuclear com a extinção dos blocos militares (extinguiu-se o Pacto de Varsóvia mas não a NATO), o que ocorreu foi o sucessivo alargamento e reforço da NATO, sempre mais próximo da Rússia, e o aumento das despesas militares e da corrida armamentista, com largo destaque para os Estados Unidos da América e a NATO que, no seu conjunto, representam mais de metade do total das despesas militares ao nível mundial.