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  • Fim ao genocídio! É urgente um cessar-fogo imediato e permanente na Faixa de Gaza!

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação condena veementemente o massacre do povo palestiniano que Israel continua impunemente a levar a cabo na Faixa de Gaza.
    De 6 para 7 de Maio, Israel bombardeou Rafah, incluindo habitações, provocando mais mortes a juntar aos mais de 34 milhares de palestinianos, na sua maioria crianças e mulheres, que as forças militares e os colonos israelitas mataram nos últimos sete meses.
    A cidade de Rafah, onde se encontram refugiados 1,4 milhão de palestinianos – o que corresponde a mais da metade da população da Faixa de Gaza – é o principal ponto de passagem da ajuda humanitária, cujo acesso, até às Nações Unidas, foi proibido por Israel. Rafah foi o local que Israel assinalou como «ponto seguro» para onde se deveriam deslocar os palestinianos das outras zonas do território. No entanto, Israel está a bombardear Rafah e tomou o controlo militar da passagem para o Egipto.
    Israel tudo tem bombardeado. Hospitais, centros de saúde, escolas e instalações das Nações Unidas são considerados como alvos militares e arrasados.
    São já mais de 110 mil os palestinianos mortos ou feridos, na sua maioria crianças e mulheres.
    Médicos, profissionais de saúde, funcionários das Nações Unidas e de agências humanitárias são sistematicamente mortos pelas forças militares israelitas. Também o número de jornalistas mortos já ultrapassa a centena, porque Israel quer esconder os seus crimes a todo o custo.
    Tal como milhões de pessoas que se manifestam por todo o mundo, não somos indiferentes ao sofrimento do povo palestiniano e expressamos a nossa indignação, repulsa e condenação da barbárie levada a cabo pelas autoridades israelitas.
    Como denunciamos e condenamos a hipocrisia e a vergonhosa cumplicidade dos EUA e da UE com os crimes de Israel.
    Por isso reafirmamos:
    É urgente um cessar-fogo imediato e permanente!
    É urgente por fim aos bombardeamentos, ao genocídio!
    É urgente a Paz!
    Junta-te a nós,
    Participa nas ações pela Paz e pela Palestina livre
    8 de Maio – Manifestação, 18h00 Ponte de Santa Clara, em Coimbra
    9 de Maio – Acto Público, 18h00 Estação da CP, em Aveiro
    10 de Maio – Concentração, 18h00 Praceta da Palestina, no Porto
    11 de Maio – Torres Novas, 17h00 Jardim das Rosas, em Torres Novas
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    11 de Maio – Manifestação, 15h00 Largo José Saramago, em Lisboa
  • Travar a agressão em Rafah e em toda a Faixa de Gaza - Por um cessar-fogo imediato e permanente

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    Face ao anúncio de que estará iminente um amplo ataque das forças israelitas à região de Rafah, onde os bombardeamentos israelitas já provocaram a morte de dezenas de palestinianos que, oriundos de outras áreas da Faixa de Gaza, aqui procuraram refúgio, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) reafirma a exigência repetida há mais de quatro meses: a urgência de um cessar-fogo imediato e permanente e o urgente fornecimento de ajuda humanitária à população palestiniana. Esta é a única forma de travar o horror que às mãos de Israel tem sido infligido ao povo palestiniano, provocando mais de 28 mil mortos, dos quais mais de 12 mil são crianças.
    Em Rafah concentram-se hoje para cima de um milhão e meio de pessoas, que aí procuraram refúgio face à gravidade da destruição provocada por mais de 130 dias de brutal agressão israelita, que não poupa hospitais, escolas, bairros residenciais, abrigos das Nações Unidas e até mesmo colunas de refugiados. Como as Nações Unidas têm reiteradamente denunciado, as condições de sobrevivência impostas por Israel são desumanas, pois falta de tudo: da água canalizada aos medicamentos, de abrigos a alimentos.
    É importante recordar que Rafah, como antes Khan Younis, foi apresentada como «zona segura» pelas autoridades israelitas para a qual as populações do Norte da Faixa de Gaza se deveriam deslocar para fugir dos bombardeamentos, que agora se concentram precisamente em Rafah. Fica assim demonstrado – e os próprios responsáveis políticos e militares israelitas não o escondem – qual é, desde o primeiro momento, o objetivo desta agressão: a reocupação e recolonização daquele território palestiniano por parte de Israel, assassinando ou expulsando a população palestiniana. Um propósito antigo dos dirigentes sionistas, que está agora a ser implementado de forma brutal. Israel tem a intenção de que o Egipto "abra as portas" para que os palestinianos partam da Faixa de Gaza, para nunca mais voltarem à sua terra, de onde seriam expulsos.