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O Conselho Português para a Paz e Cooperação saúda a aprovação pela Assembleia Geral da ONU da resolução apresentada pela Palestina, que exige o fim da ocupação de Israel nos territórios palestinanos.
A resolução, que reafirma ilegalidade da ocupação de Israel, em consonância com parecer do Tribunal Internacional de Justiça, exige que Israel cumpra efetivamente todas as suas obrigações legais ao abrigo do direito internacional, incluindo as estipuladas por este órgão, nomeadamente a sua retirada dos territórios palestinianos ilegalmente ocupados que representam um claro desrespeito do direito internacional.
Entre outros aspectos, a resolução sublinha a necessidade de pôr fim às políticas e práticas ilegais de Israel, incluindo o fim imediato da construção de colonatos, a evacuação de todos os colonos do território palestiniano ocupado e o desmantelamento das partes do muro construídas por Israel que estão situadas no Território, e a revogação de toda a legislação e medidas que criem ou manutenção da situação ilegal, incluindo aquelas que discriminam o povo palestino.
A resolução insta todos (Estados, as Nações Unidas e as suas agências e organizações da sociedade civil) a continuarem a apoiar o povo palestiniano na rápida realização do seu direito à autodeterminação.
A resolução foi adoptada com 124 votos a favor, e 43 abstenções e 14 contra nomeadamente, uma vez mais, por parte dos EUA e de Israel.
Uma vez mais, foi reiterado que o mundo está do lado do direito do povo palestiniano à autodeterminação e do lado do respeito pelo direito internacional e da Paz.
Uma vez mais, fica também claro que os Estados Unidos da América são cúmplices e continuam a apoiar a brutal política de ocupação e colonização por parte de Israel na Palestina.
Um posicionamento dos EUA, tão mais inaceitável e merecedor de repúdio e condenação, quando há praticamente um ano que Israel prossegue o genocídio contra o povo palestiniano, resultando em mais de 40 mil mortos e centenas de milhar de feridos, na sua maioria crianças e mulheres, a sistemática destruição de bairros, de infraestruturas médicas e das agências da ONU.
Como o CPPC tem vindo a afirmar: é urgente por fim aos massacres, é urgente uma solução política para a questão palestiniana e para a paz no Médio Oriente, que passa necessariamente pelo fim da ocupação, dos colonatos, da opressão israelita, e pela garantia dos direitos nacionais do povo palestiniano, conforme determinam o direito internacional e inúmeras resoluções das Nações Unidas!
A Direção Nacional do CPPC
20-09-2024